quinta-feira, 17 de julho de 2008

idades

ficar velho fascina e incomoda.
Por vezes fascina,
por outras entristece...

envelhecer é sofrer a vida,

Na juventude nossa própria existência é um riso sobre o tempo
Na maturidade é o contrário, o tempo ri-se de nós.

Porém é neste momento que se tornam claras a importância da arte, da literatura e até mesmo da culinária

Quero gritar a frase de Mark Bauerlein: "não confio em ninguem com menos de trinta anos"

Um comentário:

Lú Mello disse...

sabe, Taíse, às vezes me lembro de que quando era ainda adolescente, de meua "amigos" daquela época. muitos adultos, inclusive idosos. depois, qdo adulta, passei a me envolver com os mais jovens. qdo chegava a época de fazer uma festa de aniversário, e fazer a lista de convidadso, me dei conta da diversidade de amigos, de visões de mundo e idades as mais diversas (sendo que alguns talvez não suportasse a presença ou as idéias de outros).

nunca tive medo da morte (mazá, Sargento Getúlio!), mas houve um tempo que eu tinha medo da velhice.

hoje não tenho mais.

minha atual piração é com o presente, em querer dar conta dele, na ação.

acho que viver é ser sério, crítico, autocrítico, responsável,"etc."(uma infinidade de coisas "boas" e/ou politicamente corretas)

mas sobretudo, para viver, é preciso o bom humos, a sacanagem, a ironia, e sei-lá-o-quê mais que seja necessário para se negociar com o presente e suas infindáveis situações e sentimentos-pensamentos.

acho que viver é ser jacú.


um beijo, e tudibom pra ti!