terça-feira, 15 de julho de 2008

sem título

nos madrigais serenos que deslizo sem eira
escrevo o tempo noturno que passa suave

encanto-me nele que atravessa sem pressa
como pode um tempo assim sem alarde?

não escrevo mais lento que o seu passo
não o afugento no ritmo do teclado

nos encontramos fortuitos;
Ele é a noite que eu sonho e eu o seu dia acordado

A noite silencia os homens e cala o seu relógio,
Sábia noite que nos permite sentir a eternidade.

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